segunda-feira, 15 de julho de 2013

Cervejas diferentes, muito boas e com um toque de brasilidade ...

          Uma cerveja produzida artesanalmente na cidade de  Binche, próximo a Bruxelas, na Bélgica, segundo tradições numa receita exclusiva da escola belga.

          Diva é uma cerveja refermentada na garrafa (o que lhe confere a qualificação de muito rara), onde passa por uma longa maturação em respeito aos "prazos da natureza". 
          É do tipo "Ale" o que indica para a alta fermentação, e ainda por não ter sido submetida à filtragem, se apresenta turva, porem claríssima.
          Tradicional, dentro do estilo Wit Bier, ou cerveja branca, de trigo, possui na sua formulação sementes de coentro e cascas de laranja de varias castas.
          Com certeza estas características lhe conferem uma maciez muito especial, creme perfeito, duradouro, complexidade de sabores e aromas que logo aparecem, aquela que acompanha frutos do mar, pratos leves e saladas (uma delas com certeza a tradicionalíssima Ceasar Salad) em absoluta harmonia e cumplicidade.
          É fresca, cítrica e floral, "champanhosa" se for permitida uma comparação com outra bebida extremamente apreciada, é muito viva, presente, e sem dúvidas, gosta de aparecer. E aparece muito bem na sua elegância.
          Um prazer ter sido apresentado a uma bebida proveniente de uma historia ampla e rica de tradições e refinamento extremo. 
          Ainda teve a graciosa companhia da sua quase irmã, a Gottlich Divina! com guaraná da Amazônia, unica !!!!, numa receita artesanal exclusiva do premiado mestre cervejeiro Leonardo Botto.

          Esta já tinha apreciado em outro workshop e mais uma vez, surpreendido na sua versatilidade ... Sem qualquer colocação que denote titubeios, uma cerveja que veio para demarcar seu espaço atraves de sabores muito especiais agregados a complexidade de aromas perfeitos em contraponto a uma descoberta surpreendente ao paladar
Chin chin !!! prazer em compartilhar ...

Sorvete de Doce de Leite

Olá meus amigos
          Hoje vou postar uma nova receita de sorvete de doce de leite que andei testando nestes dias, e de verdade, ficou muito bom. Então, vou dividir com vcs. a alegria de conseguir um bom sorvete, de boa textura e sabor ideal.



INGREDIENTES
1 lt. leite integral
100 gr. açucar cristal
100 gr. açúcar demerara
1,600 kg. doce de leite Conaprole (pode utilizar outro com teores de gordura e açúcares similares)
1,600 kg. creme de leite fresco (acima de 42% de gordura)
6 gotas essência de baunilha (ou conforme seu paladar aconselhar)
(Na essência que eu faço, utilizo 5 favas em 200 ml. de vodka Ciroc, Absolut, Smirnoff Black e deixo por 1 ano em local sem trepidações, coberta de incidência de luz e em temperatura constante de até 18 graus C)
PREPARO
Colocar em fogo baixo (mexendo sempre até levantar fervura) o leite, os açúcares e o doce de leite.
Retirar e deixar esfriar.
Bater o creme de leite em consistência de cumes leves (cuidado para não manteigar) e misturar à outra preparação (já fria) aos poucos. Adicionar a essência de baunilha e levar ao freezer ate adquirir a consistência desejada, acredito que em -9 graus C deva levar umas 5 horas, tudo depende do tipo de leite e creme de leite utilizados (influenciam os teores de gorduras e a própria consistência e pureza do leite)
Dica: Uma coisa que eu faço, e que por sinal fica muito bom, é colocar pequenos pedaços de nozes, ou amande-doce e chocolate 55%
Bon appetit !!!!!!!!!!!!

Vinhos de Portugal e Harmonizações - Tivoli Hotel SP

          De uma inacreditável gama de vinhos apresentados por importadores e produtores no evento Vinhos de Portugal, degustei os que acredito sejam os maiores expoentes da Região do Douro, Tejo e Alentejo. Neste primeiro artigo a respeito, foram selecionados os que mais me atraíram e chamaram a atenção por suas características mais classicas, tipicas e divinas ao paladar e todas as sensações que eles são capazes de despertar em um apreciador

Quinta da Pedra Alta Reserva Pessoal 2008
          É um Douro DOC assinado pelo produtor, Sr. Jorge Pinto Leal, composto por uvas típicas (Touriga Nacional 50%, Touriga Franca 30%, Tinta Roriz 10% e Tinta Barroca 10%) tradicionais do Douro em região demarcada, que se apresentou com os aromas do Douro, madeirado, envolvente, persistente, com equilíbrio nos taninos, acidez e alcoólico no ponto certo.
         Com um final de boca onde aparecem de forma sutil as frutas vermelhas e negras, com amoras em destaque, especiarias e baixíssima mineralidade. Corpo médio, muito elegante e complexo.
         Acredito que seja perfeito no acompanhamento de carnes de caça, tais como javali selvagem ao molho de pimenta biquinho e mel com manjericão, ou massas de grano duro ao ragu de costela com tomate seco e nozes.
         Mas, se for do seu agrado, uma costelinha de porco na brasa de lenha ao barbecue com pimentões vermelhos ...
Importado por www.twwines.com.br - TW Wines - Ailson Loiola

Roquevale Convento da Serra 2011
          Vinho branco alentejano, DOC tradicional e redondo, fresco, cítrico, demonstrando sua juventude, se mantem na boca com boa acidez e persistência. É um vinho para começo de conversa, recepcionar num brunch seus mais apreciados amigos e aparecer com bom gosto.
          Sem duvidas, acompanhamento ideal para lulas recheadas de finas fatias de salmão e damascos, na brasa, da mesma forma que os lagostins grelhados com limão siciliano em fatias, azeite e sálvia fresca.
Importado por Adega Alentejana - Manuel Chicau - comercial @adegaalentejana.com

Casa do Cônego Edição 1982
          De produção limitada pelas características apresentadas nesse ano, resultou num vinho licoroso muito aromático e limpo ao nariz, sedoso e leve na boca, muito agradável num ponto ideal de doçura. Aparecem damascos e laranjas confitadas na boca ...
          Facilmente harmonizável com um bolo com massa à la baunilha, recheado de damascos secos e morangos maturados por 48 horas em Cabernet Sauvignon 2005 ou 2009 latino-americano, em cobertura de ganache de chocolate 55% e amande-douce
Importado por Brazil Ways - Curitiba - 3022.0740

Thasos, Moscatel de Setúbal 2008
           Um DOC generoso elaborado com a casta Moscatel de Alexandria, muito possivelmente trazida nas incursões de conquista pelos fenícios e romanos, que adotou a denominação da região onde se difundiu. Os romanos a chamavam de Uva Apiária, uma vez que sua doçura e aroma atraiam as abelhas.
          De tonalidade alaranjada brilhante, aromas intensos de laranja Bahia, frutos secos, mel e baunilha. No final encontrei damascos frescos também, absolutamente atraente. Muito persistente, macio, frutado ao extremo e de frescura impar.
          Vai muito bem como aperitivo, na companhia de queijos muito leves no sabor e textura, frutas dos trópicos, pudim de leite condensado em calda de morangos e groselhas, da mesma forma que casa bem com um quindim bem geladinho regado com a compota caseira de laranjas ...
Importado por www.domno.com.br - nelsir@domno.com.br 

Quinta da Badula Colheita Selecionada 2011
          Vinho tinto do Tejo, produzido com as castas Touriga Nacional, Castelão e Alicante Bouschet, cultivadas no solo arenoso da região, portanto pobre, então com pouca produção, e absoluta riqueza de sabores. Se apresenta com notas tostadas de madeira, chocolate na primeira apreciação, bacon defumado, amoras do cerrado e cerejas frescas da Califórnia numa integração inacreditável de sabores.
          Com um corpo médio, textura de veludo à boca, frescor que transparece nos taninos leves se equilibrando na acidez e médio teor alcoólico.
          Um vinho a ser apreciado com uma picanha mal passada ou um carre de cordeiro na brasa, ambos com chimichurri de garrafa e zestes de limão Taiti em calda de caju.
         Outra parceria magnifica ??? Pizza de javali com tomate seco, funghi porccini e manjericão em massa grossa de 5 minutos no forno a lenha, quando acrescenta aquela defumação da queima ...
Sem Importador - quintadabadula@gmail.com - Elia Marques Vitorino